Após ser atacada pela própria mãe com uma facada no rosto, a ex-dançarina do Faustão Pablinny Faleiro Pedersoli revelou que ainda está morando na mesma casa que a sua agressora que, de acordo com seu relato, é viciada em álcool e drogas.
Em entrevista à coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, a dançarina deu detalhes sobre a sua saúde após o corte no rosto. “Estou com ponto ainda, formou-se um coágulo de sangue e vou ter que ficar mais uns dias no antibiótico porque fiz um implante e, provavelmente, [a faca] bateu na raiz. Então, vou cuidar com antibiótico pra saber se vou ter que retirar esse implante ou não. Ainda estou dividindo a casa com ela, porque estou numa extrema vulnerabilidade financeira e não tenho pra onde ir”, declarou.
“Eu oro, tenho me apegado a Deus, porque não tenho rede de apoio. O quarto não tem chave, estou tentando consertar a fechadura, com a ajuda de amigos. Mas, até então, nenhuma porta interna da casa tem chave porque meu irmão arrombou todas. Estou cochilando lá pelas 3h, 4h horas da manhã, quando o cansaço bate. Acordo 7h, só pra dizer mesmo que descansei. Estou me alimentando de coisas líquidas e moles, pois não estou conseguindo mastigar”, detalhou.
Pablinny pede ajuda e revela que tentou pedir socorro mas nada a protegeu. “Sou a filha. Antes de me julgarem, saibam que eu busquei ajuda — Prefeitura, CAPS, CRAS, OAB, Polícia Militar. Fiz tudo o que pude. No dia da agressão, a viatura veio e me mandaram filmar se as ameaças continuassem. A violência não foi só a facada. Foi psicológica, diária. Minha mãe é dependente química, precisa de ajuda, mas ninguém da família apoia. Disse que tomaria veneno e que eu pagaria por isso. Minha cachorrinha, de 3 kg, ela também envenenou”, declarou.
A ex-bailarina revelou que terminou seu relacionamento recentemente. “Saí desse relacionamento abusivo em fevereiro, mas só consegui me desprender dele em maio. Entrei numa depressão profunda, emagreci 16 quilos em 40 dias. Meu psicológico está extremamente abalado. Eu estou vindo de uma série de violências domésticas sofridas. Além do casamento conturbado, com violência doméstica, fui agredida uma semana antes de a minha mãe me dar uma facada, pelo meu irmão. Ele foi preso em flagrante, pagou fiança e saiu. Depois veio essa situação da minha mãe e a medida protetiva ainda não saiu”, declarou.
A vítima revelou que se surpreendeu com as mensagens de apoio que vem recebendo. “Não esperava que fosse receber esse acolhimento todo, esse apoio. O que eu posso dizer de início é a gratidão. Não tô querendo likes, quero ajuda. Violência doméstica é coisa séria. Não a expus, mas a situação foi exposta devido à gravidade. Continuo lutando para que ela consiga acompanhamento psicológico, mas minha família toda me condena por acreditar que ela pode se curar com o tratamento”, encerrou. Fonte: BNews