Treinador de vôlei é preso em flagrante por estupro enquanto dormia com dois adolescentes

Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil de Manaus realizou a prisão em flagrante de Walhederson Brandão Barbosa, de 40 anos, treinador da seleção amazonense sub-16 de vôlei. O homem foi detido enquanto dormia com dois adolescentes de 15 anos, ambos atletas da equipe.

De acordo com as autoridades, Walhederson é suspeito de cometer vários estupros contra os menores, utilizando a promessa de uma vaga na equipe como forma de coerção. As vítimas relataram em depoimento que eram obrigadas a praticar atos sexuais em troca da oportunidade no time, e a polícia descobriu que o treinador filmava os estupros.

A prisão ocorreu durante a Operação Bloqueio, conduzida pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca). Walhederson foi detido em sua residência, onde vivem seis adolescentes.

A Federação Amazonense de Voleibol emitiu uma nota repudiando o caso e se colocando à disposição das autoridades para esclarecimentos. A entidade suspendeu o treinador de todas as atividades oficiais, além de suspender seu registro Nacional de treinador no Sistema Nacional de Registro por tempo indeterminado.

Confira a nota na íntegra:

“A Federação Amazonense de Voleibol repudia veementemente os fatos envolvendo o treinador Walhederson Brandão Barbosa e se coloca à disposição dos órgãos competentes para qualquer esclarecimento.

A Federação Amazonense de Voleibol reafirma que não tolera qualquer tipo de assédio e que seus profissionais devem ter, além da competência que o cargo exige, compromisso com a conduta pessoal. Enquanto as autoridades tomam as devidas providências, a FAV opta por suspender o referido técnico de todas as atividades oficiais desta federação, bem como suspender por tempo indeterminado o registro Nacional de treinador no Sistema Nacional de Registro

A Federação Amazonense de Voleibol em nenhum momento, em busca de qualquer atitude nociva de treinador, encontrou qualquer tipo de ocorrência que nos levasse ao conhecimento das atitudes repugnantes do envolvido”, diz a entidade. Fonte: Jovem Pan

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