Juliana Paes critica “polarização doentia” da política: “ódio reverbera mais”

A atriz Juliana Paes, 42 anos, fez um desabafo no Instagram após ser criticada por não concordar com o posicionamento de alguns senadores contra a médica Nise Yamagushi, que participou da CPI da Covid. Segundo Paes, uma “cara colega” da dramaturgia lhe “agrediu” com palavras. Vazou nas redes sociais que a colega seria Samantha Schmütz, 42, com quem a atriz contracenou em 2015, na novela “Totalmente Demais”.

Paes afirmou “ter sido acusada de ser covarde, desonesta e criminosa”. No vídeo publicado na última quarta-feira (02/06), ela afirma que discorda da opinião da “colega”, que disse que ela não se posiciona. O vídeo já teve quase 900 mil curtidas e mais de 250 mil comentários. Diversas celebridades e políticos parabenizaram o posicionamento de Paes.

“Cara colega, apesar de ter sido agredida por suas palavras caluniosas, eu me dispus a te responder. Já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa quando você ainda nem estava tão preocupada, mas não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficarem sem trabalhar”, opinou.

A global negou que seja eleitora do presidente Jair Bolsonaro, como Schmütz teria insinuado.

“Eu não sou ‘bolsominion’ como o pessoal adora falar. Tenho críticas severas a esse que nos governa. Por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”, justificou. Disse ainda que não aprova “os ideais arrogantes de extrema direita nem os delírios comunistas da extrema esquerda”. “Quero respeito, acolhimento a todas as causas minoritárias. Mas quero que isso aconteça independentemente de ideologia política”, acrescentou.

Paes também criticou a “polarização doentia” entre integrantes dos chamados lulopetismo e bolsonarismo.

“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, concluiu.

Fonte: Informe Baiano

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