Geada atinge cafezais no Brasil, veja a entrevista com Vinícius Lomanto, gerente do Café Paraíso

As temperaturas despencaram em grande parte do Brasil nesta quinta-feira, com registros de raríssimas nevascas em alguns locais durante a noite, à medida que uma massa de ar polar avança em direção ao centro-sul da potência agrícola, ameaçando culturas como café, cana-de-açúcar e laranja com geadas.

O tempo atipicamente frio no Brasil já fez com que os preços internacionais de café e açúcar subissem, e a previsão é de que a sexta-feira seja o dia mais frio do ano, segundo o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, sócio-diretor da Rural Clima.

Os preços do café arábica chegaram a tocar uma máxima de quase sete anos nesta semana, também diante do impacto do frio no Brasil, maior produtor de café do mundo. Há expectativas de que empresas repassem os custos mais elevados aos consumidores.

Lavouras de café foram atingidas por duas geadas consecutivas.

Estimativas preliminares da estatal Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicaram que apenas as geadas da semana passada afetaram de 150 mil a 200 mil hectares, cerca de 11% da área total de café do país.

A segunda safra de milho do Brasil, que representa de 70% a 75% da produção anual, sofreu com a seca e com as geadas inoportunas em momento em que os agricultores começam a colhê-la.

Produtores de café arábica dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, que abrigam algumas das principais regiões produtoras do Brasil, contabilizam os prejuízos causados por duas geadas consecutivas que atingiram as lavouras. De origem africana, o cafeeiro é sensível ao frio e, dependendo da intensidade, a geada pode até matar a planta. O governo federal tem usado imagens de satélite para dimensionar o tamanho do estrago, mas já admite o impacto na safra de 2022.

Veja a entrevista – Recôncavo Web TV

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