Apesar da repercussão negativa nas redes sociais contra a possível contratação do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, a diretoria do Fluminense de Feira mantém a intenção de trazê-lo para o clube.
Presidente do Touro do Sertão, o deputado estadual Pastor Tom informou ao Acorda Cidade que a vinda dele para disputar o campeonato baiano só está dependendo do poder judiciário, que está em recesso, pois até um patrocinador para custear o salário do jogador já está garantido.
“Sempre falo que os fracos não tentam, os covardes desistem, mas os fortes conquistam pelo poder de Deus. Mesmo sendo bombardeado nas redes sociais por pessoas falando negativamente e outras positivamente acerca da vinda do goleiro Bruno, a gente já conseguiu um patrocinador para bancar o salário dele nos quatro ou cinco meses que ele for ficar. O jurídico pediu para a gente se atentar ao tempo e estou aguardando o parecer para vê se tem como ele chegar em tempo para o campeonato e já começar a jogar dia 22. Segunda-feira, dia 6, faltam só 15 dias, então dá tempo ele chegar. Dá tempo o poder judiciário liberar a transferência dele para a Bahia, e estamos vendo isso agora”, disse
Pastor Tom destacou que o jogador precisa chegar dentro deste prazo, caso contrário a contratação não poderá ser feita.
“O judiciário está em recesso até esta semana e vamos trazer uma resposta segunda-feira. Acima de tudo sou Fluminense de Feira, acima de tudo sou Feira de Santana, então tenho que ter paciência e não agir pela emoção, tem que agir pela razão. Se os advogados disserem que conseguem que ele esteja aqui com cinco ou sete dias não vai ter dificuldade nenhuma para ele vim agora se passar disso infelizmente a gente vai deixar pra outra oportunidade”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.
Sobre a repercussão negativa, o presidente do Fluminense de Feira voltou a falar sobre ressocialização e disse que a definição, junto ao Poder Judiciário, sobre a contratação de Bruno deve sair até a tarde de segunda-feira (6).
“Fico triste porque a sociedade fala tanto em ressocializar as pessoas que foram presas um dia, as pessoas falam que tem faltado amor, tem falado de perdão e numa situação dessa a gente vê o ódio das pessoas. Sou um homem de Deus, não me preocupo com esse tipo de ataque porque entendo que quando alguém me coloca pra baixo Deus me coloca pra cima então é vida de segue. Até as 16h de segunda-feira teremos uma confirmação. Quem ganha com isso é o Fluminense de Feira. Temos uma administração transparente, vamos mostrar para as pessoas que o Fluminense é um time grande que tem que voltar a dar alegria ao povo de Feira e ser conhecido com a terceira força da Bahia”, declarou.
Pastor Tom disse também que os patrocinadores do time deram apoio a contratação “por entender que o Fluminense precisa de um jogador experiente como Bruno”.
Pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio em 2010, Bruno foi condenado a 20 anos e nove meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena, ele foi para o regime semiaberto e chegou a trabalhar por dois meses no clube mineiro Poços de Caldas.
O contrato dele com o time foi rescindido em comum acordo. Segundo o presidente do clube, Paulo César Silva, o contrato não era viável para nenhuma das partes envolvidas. Bruno tinha um salário incompatível com a realidade do Poços de Caldas e estava com salários atrasados.
Fonte: Acorda Cidade