EUA pedem suspensão do uso da vacina da Johnson após casos de coágulos

As agências federais de saúde dos Estados Unidos pediram nesta terça-feira (13) uma interrupção imediata no uso da vacina de dose única da Johnson & Johnson contra o coronavírus, depois que seis pessoas que a receberam desenvolveram uma rara doença envolvendo coágulos sanguíneos, cerca de duas semanas após a vacinação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo  publicação, os seis receptores eram mulheres entre 18 e 48 anos de idade. Uma delas morreu e outra foi hospitalizada em condição crítica.

Quase 7 milhões de pessoas receberam vacinas da Johnson & Johnson nos EUA até agora, e aproximadamente mais 9 milhões de doses foram enviadas aos estados, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês).

“Estamos recomendando uma pausa no uso da vacina por excesso de cautela”, disseram o doutor Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da Administração de Alimentos e Drogas (FDA), e a doutora Anne Schuchat, vice-diretora do CDC, em comunicado conjunto. “Neste momento, esses eventos adversos parecem ser extremamente raros.”

Enquanto a medida foi enquadrada como recomendação aos profissionais de saúde nos estados, o governo federal deverá interromper a vacinação em todos os seus postos. Autoridades federais esperam que autoridades de saúde estaduais tomem isso como um forte sinal para que façam o mesmo.

Ainda de acordo com a Folha, cientistas da FDA e do CDC examinarão conjuntamente possíveis ligações entre a vacina e a doença e determinarão se a FDA deve continuar autorizando o uso da vacina para todos os adultos, ou limitar a autorização. Uma reunião de emergência da Comissão Assessora Externa do CDC foi marcada para quarta (14).

Órgãos reguladores na Europa e em outros lugares estão preocupados com um problema semelhante com outra vacina contra o coronavírus, desenvolvida por pesquisadores da AstraZeneca e da Universidade de Oxford. Essa preocupação aumentou certa resistência a todas as vacinas, embora a versão da AstraZeneca não tenha sido autorizada para uso emergencial nos Estados Unidos.

A vasta maioria do estoque de vacinas dos EUA vem de dois outros fabricantes, Pfizer-BioNTech e Moderna. Não houve preocupações de segurança significativas com essas duas vacinas.

Fonte: Bahia.ba

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