No dia do amigo, celebrado nesta quarta-feira (20), o BNews relembra alianças que foram quebradas e marcaram a política baiana nos últimos anos. E se um dia esses parlamentares estiveram unidos entorno de um objetivo, hoje almejam planos em quadros opostos na Bahia.
O deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) deixou a base do governador Rui Costa (PT) no primeiro trimestre do ano. No começo de março, já anunciava a saída do PSB e fazia os preparativos para o grupo do ex-prefeito e pré-candidato ao governo ACM Neto (UB), com chance de ser vice da majoritária do carlista nas eleições deste ano.
Quem também saiu do grupo do PT no estado e fez o translado para a base de ACM Neto foi o vice-governador João Leão (PP), que entregou as secretarias ocupadas pelos progressistas no governo Rui Costa, em março deste ano.
Do lado dos carlistas, o pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), que foi chefe de gabinete do então prefeito ACM Neto (2013-2018), hoje disputa a posição de gestor estadual. Ele afirma que a quebra de aliança política foi motivada pelo afastamento do ex-prefeito do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mais recentemente, outro destaque entre ‘amizades’ no quadro político de ACM Neto que foram desfeitas foi a ida do presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), que recentemente foi para a base de Rui Costa. O emedebista atualmente é pré-candidato ao cargo de vice-governador do estado e tem causado ‘mal-estar’ com os carlistas em questões como a aprovação da LDO de Salvador.
Já na esfera nacional, tivemos alguns exemplos recentes. A deputada federal baiana Dayane Pimentel (União Brasil) se elegeu sob as asas do bolsonarismo, mas rompeu com o presidente tempos depois. O mesmo aconteceu com o próprio Neto, que chegou a apoiar Bolsonaro no segundo turno de 2018, mas que se afastou do líder do Executivo federal diante da perda de popularidade dele na Bahia.
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