Após sete dias de mobilização nacional dos caminhoneiros, os petroleiros anunciaram que vão parar as atividades na próxima quarta-feira (30). O ato foi chamado de “greve de advertência” e irá, inicialmente, durar 72 horas, de acordo com nota emitida pela Federação Única dos Petroleiros (FUC) neste sábado (26).
A classe reivindica redução no preço dos botijões de gás de cozinha e combustíveis, além de pedir a saída imediata do atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente. O sindicato afirmou que, com o “aval” do presidente Michel Temer (MDB), Parente “mergulhou” o país em uma “crise sem precedentes”.
A FUP repudiou a convocação das forças amadas para ocupar as refinarias a qual chamou de “grave ataque ao Estado Democrático de Direito”. A paralisação de” advertência” seria uma etapa no sentido de uma greve por “tempo indeterminado”.
De acordo com a nota, neste domingo (27) os petroleiros vão “atrasar” as atividades em quatro refinarias e fábricas de fertilizantes: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.