43 profissionais do Samu do Recife estão afastados com Covid-19

Dos cerca de 700 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife, 43 foram afastados porque receberam a confirmação de que estão com Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus, até esta quarta (15). Segundo a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), outros 55 profissionais aguardam resultado dos exames e estão isolados. São, ao menos, 98 pessoas afastadas do serviço, o que representa 14% do total.

Do total de casos confirmados, três estão internados em hospitais. Com o afastamento dos profissionais adoentados, cerca de 100 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram convocados por meio de seleções simplificadas para que as escalas de trabalho sejam mantidas, segundo a Sesau.

Do grupo que foi testado, três pessoas receberam resultado negativo e não apresentam sintoma. Esses profissionais já podem voltar ao trabalho, segundo a Sesau, assim como os que testaram positivo e não apresentam nenhum sintoma da doença após 14 dias de isolamento.

A secretaria disse, ainda, que tem adotado medidas para diminuir o risco de contaminação dos profissionais, como a utilização de escolas como bases descentralizadas de atendimento. A iniciativa busca diminuir a aglomeração de profissionais em um mesmo posto. Outra ação implantada é a sanitização de ambulâncias e espaços comuns na central de atendimento.

Em janeiro, profissionais da rede municipal de saúde foram capacitados para cumprir o protocolo de manejo clínico dos pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. A Sesau também alegou que os profissionais têm recebido Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para atendimento das ocorrências.

“Os números mostram para a sociedade como as pessoas precisam respeitar o isolamento social. Estamos falando aqui de profissionais que são altamente treinados, que utilizam EPIS de alto nível e que estão sujeitos a contrair a doença, imaginem as pessoas que não tem proteção”, apontou o coordenador geral do Samu Recife, Leonardo Gomes.

Os números de profissionais afastados do Samu é correspondente aos vistos em outros locais do munto, segundo o coordenador. “De 15 até 45% dos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente podem ser contaminadas. […] Importante dizer que o Samu não está contaminado. Nosso atendimento continua normalmente”, afirmou.

Fonte: G1

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