Líderes do DEM preparam golpe para derrubar Bolsonaro

Segundo Jefferson, que é presidente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), o plano contaria com o apoio do presidente do Senado, ministros do STF, presidente da OAB, líderes de partidos de esquerda e deputados do Centrão.

A primeira etapa do plano consistiria no esvaziamento da pauta do Governo Federal, com a expiração de 6 medidas provisórias enviadas ao Congresso e travamento da tramitação de importantes Projetos de Lei. “O Maia esvazia a agenda do presidente e constrói a sua, tomando os poderes legais, constitucionais e políticos conferidos a Bolsonaro, passando a exercer a Presidência da República, cargo para o qual não foi eleito. O enfraquecimento (de Bolsonaro) pode gerar o impeachment”, disse o ex-deputado.

Maia teria encomendado ao presidente da OAB a elaboração de um pedido de Impeachment contra o presidente Bolsonaro. Felipe Santa Cruz, conhecido por ataques quase diários ao presidente e os ministros, seria responsável também pelo protocolo do pedido na Câmara.

O ex-deputado declarou que Maia pretende acolher a admissibilidade do pedido de impeachment mesmo sem que Bolsonaro tenha cometido crime de responsabilidade, exigência prevista na constituição para andamento deste tipo de processo.

Como um eventual processo de impeachment duraria além do mandato de Rodrigo Maia na presidência da Câmara, estaria sendo acelerada a tramitação de uma proposta que altera a constituição para permitir a reeleição dos presidentes das duas casas legislativas, garantindo mais dois anos de Presidência para Maia e Alcolumbre.

Conforme publicado pela coluna Radar da revista Veja, a proposta está a todo vapor no Congresso e conta com o apoio do STF e de todos os líderes partidários nas duas casas.

Os quase R$ 200 bilhões que Maia quer liberar de ajuda aos estados e municípios, através da distorção do Plano Mansuetto, garantiria o apoio dos governadores dos estados. O Governador de São Paulo, João Dória, seria o “porta-voz” dos chefes dos executivos estaduais, que hoje publicaram uma carta aberta em repúdio às declarações e atos de Bolsonaro e em defesa de Maia e Alcolumbre.

Nesta trama contra o povo, a atuação dos ministros do STF garantiria o “cerco jurídico” a Bolsonaro, com decisões capazes de amarrar as mãos do presidente e seus ministros.

O papel da esquerda seria convocar sua militância “pão-com-mortadela” para simular nas ruas, de maneira fraudulenta e violenta, que um eventual impeachment do presidente Bolsonaro teria apoio popular. O ex-presidente Lula tuitou: “A mesma Constituição que permite que um presidente seja eleito democraticamente tem mecanismos para impedir que ele conduza o país ao esfacelamento da democracia e a um genocídio da população”, sinalizando um impeachment de forma tácita.

“Hoje, o presidente Bolsonaro é vítima de um parlamentarismo branco e não tem base no Congresso. Segundo o ex-deputado, o presidente se sustenta pelo apoio pelo braço do povo” declarou Roberto Jefferson.

Jefferson foi ainda mais enfático e conclamou: “Se tentarem essa violência, nós temos que tirar a ferrugem de nossos revólveres e lutar para garantir a nossa democracia”.

Fonte: Portal Novo Norte

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